domingo, 12 de dezembro de 2010

Alberto João Jardim faz um “Grande Esforço” e anuncia nova candidatura à presidência do governo regional da Madeira

O presidente do PSD-Madeira anunciou ontem que quer ser novamente candidato à presidência do governo regional da Madeira.

Alberto João Jardim discursava no jantar de Natal do PSD-M, que reúne mais de 1500 militantes no Madeira Tecnopolo.
"É aqui, hoje, esta noite perante vós que eu digo: sou novamente candidato", declarou o líder madeirense que preside ao executivo desta Região Autónoma desde 1978.

Jardim referiu que esta decisão surge para "responder também ao momento de ataques mais vis e ignóbeis em que uma garotada, uma canalha, está fazer como nunca nestes 30 anos ao PSD".

"Formou-se uma união da maçonaria da Madeira Velha, dos socialistas e dos comunistas que estão todos junto num ataque ao PSD onde vale tudo", disse Jardim.

"E em Outubro será a última das grandes batalhas, porque se mais uma vez rebentarmos com esta união de interesses teremos por algum tempo - porque essa batalha vai ser decisiva e se for ganha como as outras - paz e sossego", declarou. "Eles estão metidos numa alhada da qual não vão sair com facilidade", frisou.

"A oposição nesta terra não é alternativa, porque são zero e naquelas criaturas não há uma única cabeça que se aproveite", sublinhou.

Criticou ainda o apoio que tem de alguns sectores da comunicação social que "não passam de gravadores da oposição".

Jardim alertou que em 2011, tendo em conta as "dificuldades que o país vai atravessar, os socialistas em Lisboa vão precisar de manobras de diversão para desviar as atenções da desgraça e pouca vergonha em que mergulharam Portugal".

"Aqui na Madeira, como vai haver eleições regionais em 2011, eles vão tentar derivar a atenção para cima da Madeira. A Madeira vai constituir uma manobra de diversão para eles, numa tentativa de estar a salvar aquele cadáver que é já aquele governo socialista", argumentou.

Defendeu ainda que o PSD-M tem de saber fazer o "salto geracional", uma estratégica em que espera contar com o apoio e compreensão dos "companheiros mais velhos" e avisou que o futuro do partido "não pode ser discutido na praça pública a brincar aos delfins".

O líder insular sustentou igualmente ser necessário o PSD-M "ajudar a mudar Portugal, independentemente daquilo que faça o PSD nacional" e "lutar contra o sistema que já Sá Carneiro condenava".

Fonte: Económico

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