quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Boas Festas


Um feliz Natal e um próspero Ano Novo
São os votos do Blogger Forte Revelim

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Alteração na distribuição de água

Não sei se deva ficar mais preocupado com o conteúdo do comunicado que fala sobre um problema de qualidade da água, que abastece a cidade, e que refere, para a provável existência de hidrocarbonetos em algumas captações de água da câmara de Sines, se pela ausência de uma informação mais detalhada sobre a qualidade da água, e a sua implicação em termos de saúde pública na população de Sines.

Teor do comunicado:
O presidente da Câmara Municipal de Sines, Dr. Manuel Coelho, e a delegada de saúde de Sines, Fernanda Santos, emitiram, dia 22 de Dezembro de 2008, um comunicado à população sobre alterações no abastecimento de água à cidade. O seu conteúdo integral é o seguinte:"A Câmara Municipal de Sines e a Autoridade de Saúde do Concelho de Sines informam que o abastecimento de água a Sines terá alterações desde hoje, passando a fazer-se a partir de água adquirida à empresa Águas de Santo André.
Esta alteração prende-se com a provável existência de valores inadequados de hidrocarbonetos nalgumas captações de água da Câmara Municipal de Sines, que estão a ser investigados e monitorizados, e irá manter-se até completo conhecimento e resolução do problema.
Em resultado do fornecimento a partir de Santo André, serão sentidas alterações no odor normal da água, que não correspondem a alterações da qualidade.

A CMS e a Autoridade de Saúde manterão a população informada a todo o tempo sobre o evoluir da situação."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

AS CRÍTICAS E A CRISE

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Este artigo, vem em resposta a muita boa gente da nossa praça, que fala e critica tudo sem saber dos assuntos em causa mas que é moda dizer mal.

Artigo de opinião do Professor universitário, João César das Neves.

“ O deputado Manuel Alegre não ficará zangado se eu disser que, tal como Fernando Pessoa, ele não percebe nada de finanças (sobre Aquele que o poeta acusou de ignorância, podemos dizer que Pessoa não percebe nada de Jesus Cristo). Mas outros deputados da oposição, com mais obrigação técnica, têm alinhado nas críticas às autoridades financeiras. Da supervisão do Banco de Portugal à salvação do BPN e BPP, o poder está sob fogo por causa dos bancos. Estas opiniões têm problemas de forma e conteúdo.Formalmente, as críticas, mesmo com razão, deviam ser omitidas. Numa ameaça de colapso financeiro o melhor é calar e, a dizer algo, só promover calma e confiança. Acusar as autoridades e atacar quem cuida do sistema é perigoso nestas circunstâncias. Como nas montanhas no Inverno, gritar pode gerar uma avalanche.Quando a 6 de Outubro passado, no mais fundo do pânico, o ministro das Finanças garantiu a totalidade dos depósitos portugueses, não interessava indagar dos fundos que o suportavam. As poupanças estavam em risco apenas por causa do alarme e a garantia do ministro bastava para o curar. Minar a confiança é fomentar o colapso.Quanto ao conteúdo, terão as críticas razão? Elas nascem de dois motivos, um melhor que outro. A justificação principal de irritação vem de, após a fase das garantias, se passar à injecção efectiva de fundos. Ver dinheiro de impostos na banca dos ricos enfurece qualquer um. Mas aqui é bom perceber alguma coisa de finanças, porque as coisas raramente são o que parecem.A razão verdadeira destas intervenções nada tem a ver com os ricos. Se o sistema financeiro vier abaixo, quem mais sofre, como sempre, são os pobres. Pode dizer-se que um pequeno banco de gestão de fortunas não arrisca o sistema. Mas quem põe as mãos no fogo? Na América deixou-se falir o Lehman Brothers porque não tinha risco sistémico, e afinal teve. Como disse o ministro das Finanças sobre o BPP, nestas coisas "é preferível fazer de mais do que de menos".Além disso, afirmou o Banco de Portugal no comunicado de 1 de Dezembro, "o apoio financeiro destina-se a permitir que o BPP possa fazer face a responsabilidades do passivo do balanço do banco perante depositantes e demais credores". Não é apoiar fortunas e investidores, mas depositantes e fornecedores.Acima de tudo, este dinheiro não vem de impostos nem é dádiva. Quando se envolvem fundos públicos (e no caso do BPP o dinheiro vem de seis bancos, com o Estado dando só garantia), eles provêm de dívida ou injecção monetária. Dado que a crise paralisou o crédito e secou a liquidez, a acção das autoridades actua precisamente nesses meios, reactivando os mercados.Além disso, trata-se sempre de um investimento com o qual o Estado até pode vir a ter lucros. A dificuldade pontual dos bancos está na falta de dinheiro para pagamentos, apesar de terem activos interessantes que a crise desvalorizou (se não houver fraudes graves como no BPN). Logo que as coisas acalmam, o Estado vende os valores que recebeu em troca da ajuda, arrecadando a respectiva mais-valia. Assim, estas intervenções nada têm a ver com impostos ou benefícios a ricos.A segunda razão para as críticas é muito mais razoável. A história antiga e o estado da justiça indicam que no fim não se vão castigar os culpados. Para lá da crise internacional existem sem dúvida fortes responsabilidades internas. São claros os sinais de incúria, favorecimento, corrupção e crimes graves. Se agora é bom não agitar as águas, é importante que comecem as investigações sérias e cuidadosas.Dificilmente a supervisão do Banco de Portugal sairá sem censuras. Casos sérios, sem relação com a crise, passaram despercebidos aos responsáveis apesar de patentes durante anos. Se a fiscalização monetária não detecta fraude financeira encoberta, terá de haver condenados na investigação policial. E muitos. Ao menos percam a camisa e não beneficiem dos roubos.Aqui não há grandes esperanças. No campo da política e justiça, o poeta continua com razão: "Ó Portugal, hoje és nevoeiro..."
Fonte:DN

sábado, 13 de dezembro de 2008

Galp inicia conversão da refinaria de Sines


A Galp Energia lançou este sábado o Projecto de Conversão e da Melhoria da Eficiência Energética da Refinaria de Sines, com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, num mega-investimento.
O projecto prevê a construção de uma nova unidade de hidrocraqueamento de gasóleo pesado (Hydrocracker) para a produção de gasóleo e jet fuel (combustível para aviões).
Para além desta unidade principal, serão construídas também uma unidade de Steam Reformer para produção de hidrogénio e uma unidade de recuperação de enxofre dos gases produzidos, ambos necessários para o funcionamento do Hydrocracker.
No período mais intenso de construção prevê-se que estejam a trabalhar, na Refinaria de Sines, cerca de 3.660 pessoas, sendo que, após a conclusão do projecto, a Galp Energia prevê criar cerca de 100 novos postos de trabalho. Estima-se ainda que ao nível de subcontratação sejam necessários cerca de 100 novos trabalhadores com formação especializada na área da manutenção industrial.




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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Centro de Emprego de Sines vai ter novas instalações

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) chegou a acordo com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) para a compra de um imóvel onde irá funcionar as futuras instalações do IEFP de Sines. Oficializou ontem o entendimento com a assinatura, da escritura pública nas agora futuras instalações. O imóvel, situado nas antigas instalações do Banco Nacional Ultramarino (BNU), na rua Marquês de Pombal, custou aos cofres do IEFP cerca de 800 mil euros. Ao dispor do IEFP de Sines vão estar a subcave do edifício, o rés-do-chão, primeiro andar e parte do segundo andar. O espaço ira sofrer profundas alterações para uma melhor funcionalidade.