sábado, 25 de abril de 2009

Sonetos Imperfeitos da Caminhada Perfeita

Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
Que possam perturbar a nossa caminhada,
Em que os poetas são os próprios versos dos poemas
E onde cada poema é uma bandeira desfraldada.

Ninguém fala em parar ou regressar.
Ninguém teme as mordaças ou algemas.
- O braço que bater há-de cansar
E os poetas são os próprios versos dos poetas.

Versos brandos… Ninguém mos peça agora.
Eu já não me pertenço: Sou da hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas

Que possam perturbar a nossa caminhada,
Onde cada poema é uma bandeira desfraldada
E os poetas são os próprios versos dos poetas.

(Sidónio Muralha)

Comemorar o 25 de Abril


Comemorar o 25 de Abril significa também aproveitar a oportunidade para reflectir sobre o lugar que ocupam hoje os valores defendidos pela Revolução dos Cravos. O 25 de Abril, que, com o conceito de revolução em história tem vindo a perder adeptos na proporção quase directa do abandono da história política a favor da história económica, social e das mentalidades, onde as estruturas e as tendências pesadas da economia e da sociedade raramente se precipitam em rupturas repentinas ou em movimentos rápidos. As constantes mudanças, as series de preços, as estatísticas da produção económica ou a análise quantitativa dos grandes actos sociais são geralmente refractárias ao conceito revolução.
Que 25 de Abril hoje?
Comemorar o 25 de Abril é o objectivo de uma determinada data ou de todos os instantes? Como devemos recordar o acontecimento?


Pensamento do dia

Nenhum homem sabe como é mau até que tenta esforçar-se por ser bom. Só poderás conhecer a força de um vento procurando caminhar contra ele, não te deixando levar.
(C. S. Lewis)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Partido Socialista apresenta candidato à CMS


Com casa cheia, ontem na cerimónia de apresentação da candidatura, Idalino José com um discurso pela positiva, com propostas muito directas, com objectivos de uma política de projecto para o futuro, assumiu um compromisso de princípios baseado na ética política.
O candidato Focou as suas propostas na requalificação urbana e ambiental; mais segurança e melhores condições de saúde, numa política direccionada para as pessoas. Um candidato com uma postura vencedora, um candidato que Sines precisa para a resolução dos problemas que afectam este município.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Nissan analisa Sines para instalar fábrica

Uma delegação da Nissan esteve ontem em Sines para avaliar as possibilidades de instalação de uma fábrica de baterias no concelho. Os responsáveis do construtor de automóveis nipónico visitaram a Zona de Industria Ligeira (ZIL) e mantiveram uma reunião com a Administração do Porto de Sines (APS), liderada por Lídia Sequeira.
A presença de representantes da Nissan em Sines mostra ainda que a multinacional nipónica está a dar sequência aos compromissos assumidos com o Governo. A construção de uma fábrica de baterias para a utilizar em carros eléctricos implica um investimento entre 300 e os 400 milhões de euros e a criação de 300 postos de trabalho.
Fonte: Jornal de Negocios

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ambição pelo Poder

Muitas pessoas perguntam, o que leva determinados indivíduos a “divorciarem-se” dos Partidos que durante vários anos suportaram as suas candidaturas aos diversos órgãos autárquicos. O que os faz levarem a abandonar projectos e ideologias com as quais concordavam antes.
Quais as suas ambições e motivações?
Se nada dura sempre, se tudo tem um fim, se à vitória sucede a derrota, porquê correr atrás do poder?
Citando Edouard Blladur: “Para conquistar o poder, é simultaneamente necessário desejá-lo e necessário que outros o saibam. O Povo vai atrás daqueles que tentam seduzi-lo e não atrás dos que fingem resignar-se a ser desejados. O poder raramente é conquistado por acaso ou por abandono dos concorrentes.
Porquê correr atrás do poder? Para se afirmar face aos outros? Pelo prazer de ser poderoso? Pelo desejo de domínio? Pela necessidade de se sentir temido e admirado, de se ver no centro dos acontecimentos, de ter peso na vida dos outros, de ter uma vida que dê a sensação de plenitude, de poder imprimir a sua marca na História? Será por isso ou será para concretizar em actos as suas ideias, ao serviço da sua comunidade?
Não é a mesma coisa. Ou bem que o poder é um fim em si mesmo, ou bem que é apenas um meio para alcançar um fim que lhe é superior. Os povos querem sentir as duas coisas em quem lhes pede os votos”.
(…) "Quem algum dia se desviou do caminho do poder? Quem, de sua inteira vontade, renunciou a ambicioná-lo? Ninguém. O poder tem encanto, nele se encontra uma realização. O poder é um prazer que se procura e uma servidão de que se gosta, a expressão de uma vontade de domínio sobre os outros e de espírito de submissão ao papel que se assumiu. Nada como inventar deveres para justificar os direitos que se pretende alcançar.
O poder não é um apostolado, contrariamente ao que pretendem os hipócritas; a satisfação de uma ambição não basta para a tornar legítima. O povo exige que o político justifique a sua acção, antes de mais com os objectivos que se propôs e, depois, com o sucesso que obteve".

IDALINO JOSÉ CANDIDATO À CMS

Idalino José, com lema: “Por um Projecto com Futuro” convida a População de Sines a participar no lançamento da sua candidatura à Câmara Municipal de Sines no próximo dia 23 de Abril, às 21:00 horas na Esplanada alentejana.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sines candidata requalificação a dez milhões de euros


É um projecto ambicioso transversal à zona histórica de Sines, à falésia e à Avenida Vasco da Gama. No horizonte está a regeneração urbana orçada em 10 milhões de euros. Nesse sentido, a autarquia presidida por Manuel Coelho avançou com uma candidatura, em parceria com vários agentes locais, ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana.
Segundo o projecto, o objectivo é unir a zona antiga à zona mais nova da cidade, requalificando os espaços públicos, criando zonas de lazer, cultura e desporto. Se a candidatura conseguir o visto favorável, os parceiros poderão contar com uma comparticipação comunitária no valor de 55 por cento, sendo que ao lado da autarquia estão envolvidos alguns parceiros de peso, tais como a própria Universidade de Évora, o Sines Tecnopólo, a Administração do Porto de Sines, o Teatro do Mar, o Centro Cultural Emmerico Nunes, a Escola de Artes de Sines e a Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, tal como revelou o executivo.
De acordo com a edilidade de Sines, as zonas abrangidas constituem o espaço mais nobre e emblemático daquela cidade do Litoral Alentejano. Entre as principais novidades em carteira, com vista à ligação entre aquilo que é a "memória do Centro Histórico" e o novo elemento do desenho urbano, onde se inscreve a avenida, está a instalação de um elevador, que vai percorrer a falésia até à Avenida Vasco da Gama. Já quanto à frente marítima, as intervenções previstas vão incidir em torno do tratamento da falésia, na zona entre a descida da lota e a Rua João de Deus, fazendo ainda parte do projecto a recuperação do Jardim das Escadinhas da Praia e a reabilitação da própria avenida, que vai ser repavimentada e preparada para receber equipamentos para a restauração, lazer, feiras e eventos.
Por seu lado, segundo avançou ainda o município presidido por Manuel Coelho, a zona histórica vai ser contemplada com a recuperação de alguns edifícios considerados emblemáticos, mas que nos últimos anos acumularam alguma degradação. Entre os maiores exemplos estão o Centro Recreativo Sineense, o Centro Cultural Emmerico Nunes ou mesmo o antigo museu.
Fonte: Lusa

terça-feira, 7 de abril de 2009

O que quer Cavaco?

Presidente da República não se pode limitar ao diagnóstico e em época de crise, Cavaco Silva alerta que o momento é de concentração de esforços contra temas fracturantes e sai em defesa das gerações mais novas, ou seja, os que ainda não podem votar” (…)

Cavaco Silva quererá criar mais instabilidade política no País?
Ajudar a oposição (PSD), sem rumo, sem ideias?
Afinal o que quer Cavaco?

O Artigo assinado por Camilo Lourenço no Jornal de Negócios diz:
“Na situação que o País atravessa, o Presidente da República não pode limitar-se ao diagnóstico”. A frase consta do prefácio de “Roteiros III”, o livro com que Cavaco inicia o terceiro ano do seu mandato. Levanta duas interrogações: as divergências com o Governo são piores do que se pensava? São; o que quer o presidente? Não é claro. Porque não esclarece o que significa “não pode limitar-se ao diagnóstico”. É a execução? Não faz sentido: segundo a Constituição quem governa é… o Governo. É a “partilha de rumo” (leia-se soluções) com o executivo?
Se Cavaco quer forçar a mão ao Governo (como sugere outra frase do livro: “Não temos o direito de deixar aos nossos filhos, e aos filhos deles, um passivo que tenham dificuldades em suportar, condenando-os a um nível de vida inferior ao que os nossos pais proporcionaram”) devia ser mais claro. Mesmo arriscando um conflito institucional: o País precisa de um Presidente vigilante (até porque a oposição é o que se vê). Mas isso é diferente de deixar no ar expressões/ideias que não têm sustentação no quadro constitucional (que embora inspirado no semipresidencialista francês diferente dele). Alimentar instabilidade política quando o País já tem sarna para se coçar não ajuda”.

“Desde os tempos antigos,
O Guerreiro Experiente
Primeiro garante
A sua própria
Invulnerabilidade;
Depois espera pela
Vulnerabilidade
Do inimigo”.

A Arte da Guerra de SUN TZU