quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Obra na fábrica da La Seda em Sines só será retomada em Novembro

As obras de conclusão da fábrica da La Seda em Sines não serão retomadas antes de Novembro, apesar de o reinício dos trabalhos ter sido agendado para hoje. O atraso deve-se ao facto de a maior parte dos bancos credores do grupo catalão ainda não se terem pronunciado sobre o plano de reestruturação da empresa, o que terá que acontecer até 4 de Novembro.Para a primeira semana do próximo mês está também agendado o reinício da construção da unidade de produção de matéria-prima para o fabrico de plástico (PTA). Fonte oficial da Artenius Sines, responsável pelo projecto da La Seda em Portugal, revelou ao Negócios que a obra será retomada no próximo dia 2. Já amanhã começarão a ter lugar reuniões com empreiteiros e outros fornecedores, tendo em vista a preparação do regresso aos trabalhos.
Fonte: Jornal de Negócios

sábado, 3 de outubro de 2009

CONHECER O SEU REAL VALOR

No próximo dia 11 de Outubro nós, os Sineenses vamos ter a oportunidade de poder escolher o próximo Presidente de Câmara Municipal.
A candidatura do Partido Socialista e o seu Programa “Por um Projecto com Futuro” liderado pelo Idalino José é sem duvida a que pode criar melhores condições de vida aos Sineenses, assim como promover um desenvolvimento sustentado do concelho, em prol do progresso e modernização de Sines.
Nós temos o PODER de mudar.
Hoje, encontrei na minha estante um livro de Og Mandino que tinha lido há muito tempo, que me chamou á atenção, face ao tempo que estamos a viver ao seja a campanha eleitoral autárquica.
Quinto capítulo:
“Desde o inicio dos tempos que os sábios nos dizem que tudo o que conseguimos ou não conseguimos alcançar é o resultado directo do modo como pensamos – sobre as nossas capacidades, a coragem que temos e o nosso potencial.
James Allen defende que os pensamentos positivos dão bons frutos e os negativos dão maus frutos.
O sábio romano Marco Aurélio afirmou que a vida é aquilo que dela fazem os nossos pensamentos. Sejam bons ou maus. De infelicidade ou de alegria. Triunfantes ou sem esperança.
Buda ainda afirmava com maior veemência: «O que somos é o resultado daquilo que pensamos. A mente é tudo. Tornamo-nos naquilo em que pensamos.»
Seja o que for que o leitor escolha chamar-lhe, os pensamentos positivos são produtivos e os negativos criam obstáculos e destroem.
Se acreditar nesses homens tão sábios, então saberá que se o leitor se denegrir a si próprio e aos seus talentos, está destinado ao fracasso. Se o leitor menosprezar as suas capacidades, os seus antecedentes ou os seus conhecimentos, o mundo adoptará a sua avaliação e você terá pela frente um triste futuro que não merece. Já chega! Deixe de ser negativo nos seus pensamentos e acções. Ouça o que lhe digo. O problema é que o leitor não sabe como é bom! Sim, você que está aí sentado com pena de si mesmo… é muito parecido com um pato que temos no quintal. Na altura em que Matt estava na escola secundária, uma tarde chegou a casa com uma caixa de sapatos com buracos na tampa. Lá dentro estava um patinho amarelo, traquina e barulhento. Tinham chocado o pequenote na aula de biologia, cuidaram dele durante várias semanas e depois fizeram um sorteio e o meu filho ganhou o pato, o que, tanto Bette como eu, pensámos que era mesmo o que nos faltava.
Um pai relutante foi com o seu ansioso filho a uma empresa madeireira, compraram algumas tábuas de madeira e, no canto do nosso quintal murado, o Matt construiu uma linda casa para patos, que pintou de branco. Depois, por cima da entrada em arco escreveu a vermelho DISCO. O pato Disco! De seguida comprámos um rolo de tela de arame com dois centímetros e meio de largura e construímos uma espécie de curral à volta da cabana para que o novo membro da nossa família não se pusesse a vaguear e se perdesse.
O Disco já vive connosco há mais de doze anos. Ele/ela (?) tornou-se um exemplar muito grande e bonito e, claro, como Matt já está casado e a viver noutro sítio, aposto que o leitor consegue adivinhar quem toma conta do animal.
Um dos erros que cometemos, nesta questão do Disco, foi construir a pequena residência e creio mesmo do lado de fora do nosso quarto. Ultimamente, disco tem-se levantado antes do sol nascer e põe-se a granar, com muito poucas pausas, ao longo do dia. Alto! Como ele nunca tinha agido assim antes, a não ser para assustar o gato do vizinho, eu e Bette chegámos à conclusão de que há algo que anda a deixar Disco muito preocupado. Já não é feliz. Ou a comida que lhe dou é repugnante, ou não lhe mudo a água do seu pequeno tanque raso vezes suficientes, ou talvez a palha que ele tem na cabana esteja húmida e precise de ser trocada ou retirada. Quem sabe? Já tentei de tudo para o fazer sentir-se outra vez seguro e feliz, mas ele ainda se faz ouvir, áspera e constante.
Disco tem de facto um problema, percebe? Eu apostaria que é o mesmo que o leitor tem. Sim o leitor! Nem Disco nem o leitor se dão conta do seu real valor próprio. Disco não faz ideia de que, se está descontente com as suas condições de vida, pode fazer mais do que sentir pena de si próprio. Ele tem o poder de alterar essas condições em vez de se limitar a queixar-se delas.
Se Disco quiser, de facto, alterar as suas condições de vida, pode fazê-lo sempre que assim decidir. É simples. Tudo o que tem de fazer é erguer as suas asitas, batê-las para cima e para baixo… e partir. Mas sabe, leitor, o coitado do Disco não conhece o seu real valor. Não sabe que pode voar… e você também não!”