domingo, 27 de janeiro de 2008

Pensar o Distrito de Setúbal



Conferência Distrital em Alcochete
Pensar o Distrito de Setúbal
25, 26, 27 de Janeiro de 2008

Ontem, Sábado, dia grande na conferência em Alcochete, onde reuniu cinco Secretários de Estado, e, Economistas de renome. Estiveram presentes também na conferência o Secretário-Geral da UGT, o Presidente da AECOPS, o Presidente da AERSET, contando também com grupos de empresários Espanhóis da Extremadura para debater o plano de desenvolvimento do Distrito de Setúbal.
No 1º Painel: Desenvolvimento Económico na óptica do Distrito de Setúbal.
Os economistas presentes na conferência, como Teodora Cardoso, João Ferreira do Amaral e Augusto Mateus, acreditam que o Distrito de Setúbal se pode tornar num importante pólo turístico do País.
2º Painel: Coesão Social, Dinâmicas Sociais e Multiculturalismo.
O responsável pelo Ordenamento falou na conferência sobre o futuro do Setúbal, um Distrito que terá, nas palavras do secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, a maior “pujança de desenvolvimento económico e social do País”. Segundo informou, a região vai receber 22 milhões de euros para construir 1750 equipamentos sociais, dos quais mil serão creches, dando emprego a aproximadamente 750 pessoas.
3º Painel: Ordenamento do Território, Acessibilidades, Ambiente e Autarquias.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, admitiu ontem que o “Metro Sul do Tejo tem de ser repensado em função das novas infra-estruturas de transportes que foi decidido localizar na Península de Setúbal”. Falando do Distrito como o futuro coração logístico no Sul do País, Ana Paula Vitorino reconheceu que “neste momento já está a ser feito um plano de desenvolvimento do Metro Sul do Tejo, devido às novas infra-estruturas anunciadas para a região”.Relativamente à nova ponte Chelas-Barreiro, a secretária de Estado dos Transportes apontou que “com a travessia, os comboios directos entre Setúbal e Lisboa poderão fazer o percurso em menos de meia hora, o que significa uma redução de mais de metade do tempo de viagem”, frisou também a grande importância do Porto de Sines, e a sua Plantaforma Logística.

4º Painel: Empresas e Parcerias.
Julian Valverde, expôs o actual momento de desenvolvimento na região da Extremadura, e falou da grande importância que desenvolvimento económico no Distrito de Setúbal tem para os Empresários da Extremadura, com destaque para, Porto de Sines e Setúbal e o novo Aeroporto de Lisboa.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Pensamento do dia.

Sempre que alguém afirma que dois e dois são quatro e um ignorante lhe responde que dois e dois são seis, surge um terceiro que, em prol da moderação e do diálogo, acaba por concluir que dois e dois são cinco...
(José Prat)

Tratamento das Lamas da M. da Moita entregue por escolha directa.

Resíduos Perigosos
Tratamento de lamas de Sines entregue por escolha directa
A Águas de Santo André decidiu fazer negociação directa para escolher quem vai tratar as lamas de Sines, depois de recusar definitivamente as quatro propostas admitidas a concurso público, revelou hoje fonte das Águas de Portugal.

«A negociação directa vai ser feita com os quatro concorrentes. Numa primeira fase vão precisar algumas questões dos cadernos de encargos apresentados, que não estavam clarificadas, e depois é lançado o procedimento de negociação directa que deverá ocorrer o mais breve possível», adiantou aquela fonte.
Entre as empresas que apresentaram as quatro propostas a concurso estão o consórcio que inclui as cimenteiras Secil e Cimpor (co-incineração), a Indaver Portugal (tratamento físico-químico) e o grupo Mesquita, em conjunto com o seu parceiro tecnológico Tech Trade (pirólise).
Concorreram ainda as empresas Mesquita (que perdeu a sua proposta de construir um CIRVER - Centro integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos) e Tomás de Oliveira, assim como o consórcio Indaver/Lena Ambiente.
O concurso público internacional para tratar as lamas de Sines foi lançado em Outubro e 2006 com o objectivo de escolher um consórcio para assegurar o tratamento dos resíduos industriais perigosos acumulados há uma década no aterro de Santo André, estimado em 140 mil toneladas.
Além deste passivo, a Águas de Santo André tem de assegurar ainda o tratamento das lamas produzidas pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Santo André (que trata efluentes de algumas indústrias e por isso produz lamas oleosas), uma produção estimada entre 10 mil e 15 mil toneladas por ano.
Fonte: Lusa/Sol