sexta-feira, 6 de julho de 2007

Comunicação Social Isenta Precisa-se.

Subscrevo, e sito parte de crónica da jornalista Fernanda Câncio do DN de hoje “Ser jornalista é chegar atrasado assim que possível”.
Pergunte-se a qualquer jornalista com uns anitos de profissão o que pensa do jornalismo que se faz em Portugal. O mais certo é que fale da orientação superficial e sensacionalista dos media; da sua perspectiva cada vez mais dirigida para o lucro e menos para a seriedade da abordagem e a responsabilidade social; da juvenilização acelerada das redacções e da exploração dos estagiários; do progressivo alheamento dos jornalistas da definição do rumo dos órgãos para os quais trabalham, com os Conselhos de Redacção a serem reduzidos a verbos de encher ou não existindo sequer. Ficará a impressão de uma falta de lastro generalizada e de uma tendência para o pontapé na deontologia – que em alguns casos alcança a selvajaria.
Que fazer com a comunicação social da nossa praça, que se encontra subjugada ao Poder Local.
Noticias que não interessam ou são incómodas ao Dr. Coelho, não se publicam.
Com este tipo de jornalismo orientado para a sobrevivência económica, não é possível se fazer jornalismo isento e de qualidade.
Tenho esperança numa nova atitude.

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