quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sines candidata requalificação a dez milhões de euros


É um projecto ambicioso transversal à zona histórica de Sines, à falésia e à Avenida Vasco da Gama. No horizonte está a regeneração urbana orçada em 10 milhões de euros. Nesse sentido, a autarquia presidida por Manuel Coelho avançou com uma candidatura, em parceria com vários agentes locais, ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana.
Segundo o projecto, o objectivo é unir a zona antiga à zona mais nova da cidade, requalificando os espaços públicos, criando zonas de lazer, cultura e desporto. Se a candidatura conseguir o visto favorável, os parceiros poderão contar com uma comparticipação comunitária no valor de 55 por cento, sendo que ao lado da autarquia estão envolvidos alguns parceiros de peso, tais como a própria Universidade de Évora, o Sines Tecnopólo, a Administração do Porto de Sines, o Teatro do Mar, o Centro Cultural Emmerico Nunes, a Escola de Artes de Sines e a Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, tal como revelou o executivo.
De acordo com a edilidade de Sines, as zonas abrangidas constituem o espaço mais nobre e emblemático daquela cidade do Litoral Alentejano. Entre as principais novidades em carteira, com vista à ligação entre aquilo que é a "memória do Centro Histórico" e o novo elemento do desenho urbano, onde se inscreve a avenida, está a instalação de um elevador, que vai percorrer a falésia até à Avenida Vasco da Gama. Já quanto à frente marítima, as intervenções previstas vão incidir em torno do tratamento da falésia, na zona entre a descida da lota e a Rua João de Deus, fazendo ainda parte do projecto a recuperação do Jardim das Escadinhas da Praia e a reabilitação da própria avenida, que vai ser repavimentada e preparada para receber equipamentos para a restauração, lazer, feiras e eventos.
Por seu lado, segundo avançou ainda o município presidido por Manuel Coelho, a zona histórica vai ser contemplada com a recuperação de alguns edifícios considerados emblemáticos, mas que nos últimos anos acumularam alguma degradação. Entre os maiores exemplos estão o Centro Recreativo Sineense, o Centro Cultural Emmerico Nunes ou mesmo o antigo museu.
Fonte: Lusa

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