terça-feira, 7 de abril de 2009

O que quer Cavaco?

Presidente da República não se pode limitar ao diagnóstico e em época de crise, Cavaco Silva alerta que o momento é de concentração de esforços contra temas fracturantes e sai em defesa das gerações mais novas, ou seja, os que ainda não podem votar” (…)

Cavaco Silva quererá criar mais instabilidade política no País?
Ajudar a oposição (PSD), sem rumo, sem ideias?
Afinal o que quer Cavaco?

O Artigo assinado por Camilo Lourenço no Jornal de Negócios diz:
“Na situação que o País atravessa, o Presidente da República não pode limitar-se ao diagnóstico”. A frase consta do prefácio de “Roteiros III”, o livro com que Cavaco inicia o terceiro ano do seu mandato. Levanta duas interrogações: as divergências com o Governo são piores do que se pensava? São; o que quer o presidente? Não é claro. Porque não esclarece o que significa “não pode limitar-se ao diagnóstico”. É a execução? Não faz sentido: segundo a Constituição quem governa é… o Governo. É a “partilha de rumo” (leia-se soluções) com o executivo?
Se Cavaco quer forçar a mão ao Governo (como sugere outra frase do livro: “Não temos o direito de deixar aos nossos filhos, e aos filhos deles, um passivo que tenham dificuldades em suportar, condenando-os a um nível de vida inferior ao que os nossos pais proporcionaram”) devia ser mais claro. Mesmo arriscando um conflito institucional: o País precisa de um Presidente vigilante (até porque a oposição é o que se vê). Mas isso é diferente de deixar no ar expressões/ideias que não têm sustentação no quadro constitucional (que embora inspirado no semipresidencialista francês diferente dele). Alimentar instabilidade política quando o País já tem sarna para se coçar não ajuda”.

“Desde os tempos antigos,
O Guerreiro Experiente
Primeiro garante
A sua própria
Invulnerabilidade;
Depois espera pela
Vulnerabilidade
Do inimigo”.

A Arte da Guerra de SUN TZU

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