Referências!

O Partido Socialista de Sines emitiu, um comunicado aos Sineenses, sobre a recente criada Escola de Artes, do qual o forterevelim acha pertinente a sua divulgação.

CAUSA PÚBLICA OU….. CAUSA PRÓPRIA?

O Partido Socialista tem vindo a denunciar as situações menos claras que ocorrem na Gestão da Câmara Municipal de Sines. Sempre que não são adequadamente defendidos os interesses dos Sinienses e do Município o PS tem votado contra. É esta a nossa obrigação!
Em democracia, quem tem a maioria governa e quem não a tem, exerce o seu direito e dever de partido de oposição. Neste jogo democrático, há porém decisões que ultrapassam todas as regras e merecem a denúncia para que os cidadãos saibam o que se passa e com quem podem contar.
Como é sabido, foi criada recentemente pela Câmara Municipal uma Associação, a PRO ARTES, para enquadrar a Escola de Artes que tem estado a funcionar na antiga Estação do Caminho de ferro. Quer a iniciativa da escola de artes quer a criação da Associação mereceram, naturalmente, o voto favorável do PS.
Para celebrar a escritura sem demora, a Câmara e a Assembleia Municipal mandataram o Presidente para convidar os parceiros que, com a Câmara, haveriam de fundar esta Associação. Esses parceiros seriam colectividades da área cultural. Até aqui tudo bem!
Porém, para espanto dos autarcas do PS e não só, o Presidente da Câmara promoveu a celebração da escritura de constituição da Associação, não com colectividades mas com pessoas a título individual, alegando urgência na realização da escritura. Para cúmulo, este convidou familiares e amigos mais chegados para fazerem a referida escritura.
Esta a razão da nossa indignação e o nosso alerta!
Estamos de novo perante uma situação que exige a nossa veemente denúncia. O Presidente da Câmara, que ao longo do tempo de exercício destas funções, já tinha dado sinais de grande individualismo e mesmo de afirmação do culto da personalidade, foi desta vez longe de mais!
A "urgência" não pode servir de pretexto para esquecer que a coisa pública não pode ser tratada desta forma, como se fosse uma qualquer coisa pessoal.
Do nosso ponto de vista, NÃO PODE VALER TUDO! Mas para o Presidente da Câmara de Sines parece não haver limites.
Este tipo de actuação, de privilegiar familiares e amigos na gestão da coisa pública, só confirma a falta de Ética Politica, que desde logo merece o nosso mais profundo repúdio e indignação.

A Comissão Politica Concelhia do Partido Socialista
Sines, Outubro 2008