domingo, 27 de julho de 2008

Portas quer investigação ao rendimento mínimo

Embora seja uma afirmação do género populista, tenho que reconhecer que é uma grande verdade.
Já dizia, Kuan-Tsu: Se deres um peixe a um homem, ele alimentar-se-á uma vez; se o ensinares a pescar, alimentar-se-á durante toda a vida.

O CDS-PP vai solicitar uma investigação a fundo sobre o funcionamento do rendimento mínimo em Portugal, quando se reiniciarem os trabalhos parlamentares, anunciou na noite de sábado, em Vila Viçosa, o líder do partido, Paulo Portas, segundo noticia a Lusa.
«Há um Portugal que trabalha no duro e há outro Portugal em idade de trabalhar que vive à conta do Estado. Há um Portugal que paga impostos e há outro Portugal que recebe o rendimento mínimo», argumentou.
Para o líder do CDS-PP, «há ainda um Portugal que luta duramente todos os meses para pagar a prestação de uma casa e há outro Portugal que tem uma casa quase de graça e ainda acha que não pode ou que não deve pagar».
Paulo Portas, que falava aos jornalistas à margem da apresentação do candidato do CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Vila Viçosa, realçou que «não é possível continuarmos a ter um Portugal que trabalha a custear outro que não faz o esforço suficiente para poder trabalhar».
«Somos favoráveis a um país justo que premeia o esforço», adiantou o líder do CDS-PP, «um país onde às vezes é tão difícil encontrar um lugar num lar para um idoso, mas onde é tão fácil reivindicar uma casa de graça sem depois se cumprirem obrigações mínimas para a justificar.»
Este tipo de situações tem de acabar, salientou o dirigente centrista,«em defesa do Portugal que trabalha, que luta diariamente para conseguir cumprir o seu orçamento, que paga os seus impostos e cumpre com as suas prestações».
«O Portugal que trabalha vê ao lado pessoas em idade de trabalhar receberem benefícios do Estado e que fazem pouco esforço para conseguir melhorar a sua própria situação», realçou.
Fonte: Lusa

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