terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Tratamento das Lamas da M. da Moita entregue por escolha directa.

Resíduos Perigosos
Tratamento de lamas de Sines entregue por escolha directa
A Águas de Santo André decidiu fazer negociação directa para escolher quem vai tratar as lamas de Sines, depois de recusar definitivamente as quatro propostas admitidas a concurso público, revelou hoje fonte das Águas de Portugal.

«A negociação directa vai ser feita com os quatro concorrentes. Numa primeira fase vão precisar algumas questões dos cadernos de encargos apresentados, que não estavam clarificadas, e depois é lançado o procedimento de negociação directa que deverá ocorrer o mais breve possível», adiantou aquela fonte.
Entre as empresas que apresentaram as quatro propostas a concurso estão o consórcio que inclui as cimenteiras Secil e Cimpor (co-incineração), a Indaver Portugal (tratamento físico-químico) e o grupo Mesquita, em conjunto com o seu parceiro tecnológico Tech Trade (pirólise).
Concorreram ainda as empresas Mesquita (que perdeu a sua proposta de construir um CIRVER - Centro integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos) e Tomás de Oliveira, assim como o consórcio Indaver/Lena Ambiente.
O concurso público internacional para tratar as lamas de Sines foi lançado em Outubro e 2006 com o objectivo de escolher um consórcio para assegurar o tratamento dos resíduos industriais perigosos acumulados há uma década no aterro de Santo André, estimado em 140 mil toneladas.
Além deste passivo, a Águas de Santo André tem de assegurar ainda o tratamento das lamas produzidas pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Santo André (que trata efluentes de algumas indústrias e por isso produz lamas oleosas), uma produção estimada entre 10 mil e 15 mil toneladas por ano.
Fonte: Lusa/Sol

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