sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Litoral Alentejano recebe 16 dos 24 médicos cubanos destinados ao Alentejo

Os cinco concelhos do Litoral Alentejano começaram esta sexta-feira a receber os 16 clínicos cubanos que vão preencher quase na totalidade os quadros dos Centros de Saúde locais, onde se registam 35 mil utentes sem médico de família.

Em declarações à agência Lusa, Paulo Espiga, director do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral, informou que os 16 novos profissionais vão ser distribuídos, consoante as necessidades, pelos cinco municípios.
Dos concelhos alentejanos pertencentes ao distrito de Setúbal, “três dos médicos vão para Alcácer do Sal, dois para Grândola, quatro para Santiago do Cacém e dois para Sines”, enquanto que os outros cinco seguem para Odemira, distrito de Beja.
Com a vinda dos clínicos de Cuba, que já começaram a chegar aos locais onde vão residir, o número de utentes sem médico de família na sub-região, actualmente estimado em 35 mil, deverá ser reduzido em grande parte, explicou. “Em termos médicos, ficamos com o nosso mapa de pessoal não completamente preenchido, mas próximo disso”, avaliou.
No Litoral Alentejano, que tem perto de 100 mil habitantes, o número total de inscritos nos Centros de Saúde é de cerca de 108 mil, informou Paulo Espiga, pelo que “terá de ser feita uma limpeza dos ficheiros”.
A inclusão destes clínicos nos quadros dos Centros de Saúde do Litoral Alentejano insere-se no processo de contratação de 44 médicos cubanos para o Alentejo, Algarve e região de Lisboa e Vale do Tejo, anunciada hoje pelo Ministério da Saúde. Destes, 24 destinam-se à região do Alentejo e 18 à do Algarve, para reforçar zonas que são “particularmente carenciadas” no que toca a médicos de família.
No que respeita ainda ao Litoral Alentejano, o director do Agrupamentos do Centros de Saúde explicou à Lusa que os novos médicos de clínica geral vão passar agora por um período de integração, iniciando as consultas em Setembro. “Na primeira semana ainda de forma faseada, para aprenderem a trabalhar com os impressos e as aplicações informáticas. Depois, à medida que o tempo passar, vão assumindo as suas funções de forma completamente normal”, esclareceu.
Fonte: Lusa

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