Já anteriormente se tinha aflorado no Forterevelim o tema: Cães seus dejectos e o civismo de seus donos. Hoje abordamos o tema de animais abandonados e suas implicações.
Segundo a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal, em Portugal são abandonados anualmente mais de dez mil animais, e que reflectem uma realidade cada vez mais frequente na nossa sociedade. Os motivos para o abandono de animais são quase sempre os mesmos, desde factores económicos até falta de consciencialização e sensibilização por parte dos donos, é sabido as dificuldades económicas com que as pessoas hoje se confrontam, mas as pessoas devem entender que quando se adopta um animal é para o resto da vida. Têm de pensar previamente nas férias, nas despesas de saúde e alimentação.
Em Sines, para quando a construção por parte da Câmara Municipal de um canil Municipal, com condições de alojamento de animais abandonados. Com a construção de um canil municipal, facilitava a promoção e sensibilização de campanhas para adopção de novos donos, evitando também que os animais abandonados vagueiem pelas ruas da Cidade á procura de alimentos e abrigo, evitando também o risco de saúde pública. A verdade é que a existência de um canil não evita só por si o abandono de animais, mas possibilita o alojamento temporário de animais, sendo uma mais-valia para donos de animais mais conscientes e sensíveis na altura das férias, evitando assim o seu abandono.
Diz a Lei.
O Decreto-Lei nº 276/2001, de 17/10 no artigo 68 define coimas de 3.740,98 € para quem abandona um animal podendo ir até 44.891,81 €.
O abandono de animais é considerado um atentado ao animal e coloca em risco a vida das pessoas que circulam nas estradas.
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