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Noticias Diário Económico
Segundo maior armador mundial iniciou este mês escala semanal para a América do Sul.
A ligação directa aos portos brasileiros, em particular, e da América do Sul, numa segunda fase, é mais um passo do porto de Sines no sentido de consolidar o crescimento da actividade no segmento de contentores.
Mais uma vez, em associação com a MSC, o segundo maior armador mundial, iniciou-se este mês uma nova ligação directa regular à América do Sul. Esta ligação terá uma frequência semanal.
Uma das grandes vantagens percepcionadas pelos empresários e exportadores brasileiros e sul-americanos é a redução de tempo entre o porto de Sines e o de Valência, por exemplo, para fazer chegar os produtos e mercadorias à capital espanhola ou mais até ao centro da Europa.
A presidente da Administração do Porto de Sines (APS), Lídia Sequeira, a par da MSC e de outros responsáveis da recém-criada Comunidade Portuária de Sines, desenvolveu nos últimos meses diversas iniciativas no sentido de sensibilizar os responsáveis brasileiros e de outros países sul-americanos sobre as vantagens de tempo proporcionadas por Sines no acesso aos mercados europeus, que representa um tempo de viagem inferior, no mínimo, em três dias, face à concorrência espanhola de Valência.
No primeiro serviço efectuado, o navio MSC Carouge, com capacidade para cinco mil TEUS (medida padrão internacional equivalente a contentores de 20 pés), tocou os portos brasileiros de Salvador, Rio de Janeiro, Navegantes, Paranaguá, Rio Grande e Pecem.
"Esta ligação representa um marco muito importante do crescimento sustentado do porto, pois permite juntar às ligações directas já existentes com os Estados Unidos, Canadá, México, Extremo Oriente e Turquia/Europa (Norte e Mediterrâneo) um novo serviço directo para a América do Sul", explica Lídia Sequeira. Entre o Brasil e a China, o porto de Sines passa, assim, a estar ligado directamente a dois dos maiores pólos de desenvolvimento dos mercados emergentes.
Com este novo serviço, segundo esta responsável, "cresce naturalmente o ‘transhipment' e a economia nacional passa a ter um novo serviço para aquela região, com particular importância para o mercado brasileiro". Inicialmente, a APS previa conseguir movimentar 480 mil TEUS este ano, mas essas estimativas deverão ser superadas apesar da crise na Europa.
A partir do final do mês de Junho, a MSC já havia retomado os serviços da escala ‘Lion Service', de ligação directa ao Extremo Oriente, passando a ter oito escalas semanais directas em Sines.
"O objectivo da MSC é que, até ao final do ano, passemos a ter nove ou dez escalas semanais de navios porta-contentores de grande porte em Sines", assegurou o director-geral da MSC Portugal, Carlos Vasconcelos, ao Diário Económico, há cerca de um mês. Também na altura, Lídia Sequeira confirmou o objectivo, admitindo "a perspectiva de entrada de novos armadores ainda em 2011".
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